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Cristina Sales
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Crómio: o mineral que ajuda a controlar o açúcar no sangue

A questão do controle da glicemia (açúcar no sangue) envolve uma série de fatores e se souber como este mecanismo funciona e souber como atuar, será mais simples de se manter saudável e com o açúcar no sangue sempre controlado.

O crómio é um dos fatores que deve ser tido em consideração.

O que é o crómio?

O crómio é um mineral essencial, necessário pelo organismo em pequenas quantidades – entre 20 a 35 µg para adultos.

São exemplos de fontes de crómio: levedura de cerveja, algumas cervejas e vinhos, ostras, fígado, batata, cereais integrais, gérmen de trigo, gema de ovo, café, cenoura, espinafres, brócolis, nozes, feijão verde, carne, marisco.

Porque pode estar em falta o crómio?

  • Geralmente todos os alimentos possuem uma quantidade muito pequena;
  • Do total ingerido apenas 0,5 a 2% é absorvido;
  • A quantidade nos alimentos depende da quantidade no solo e com a tendência atual para cultivos intensivos os alimentos são cada vez mais pobres nutricionalmente;
  • Pode haver necessidades aumentadas, absorção diminuída ou maior excreção o que torna necessária uma maior ingestão do nutriente.

Para que serve afinal o crómio?

Existem diversas descrições dos mecanismos de ação, sendo que o mais relevante descreve que o crómio é necessário para o bom funcionamento da insulina e do seu receptor. Sem crómio, o recetor da insulina não atinge o seu máximo potencial de funcionamento.

Indivíduos já com diabetes ou com resistência à insulina apresentam em diversos estudos níveis baixos de diversos minerais incluindo o crómio.

A suplementação

- Potenciais alvos de suplementação:

  • todos aqueles cujas análises demonstrem falta de crómio;
  • pessoas com resistência à insulina;
  • pessoas com problemas a nível intestinal que possam condicionar a absorção;
  • atletas e grávidas (exercício intenso e stress levam a maiores perdas urinárias de minerais);
  • indivíduos com baixa ingestão alimentar;
  • idosos (diversos estudos mostram níveis baixos de crómio mesmo com ingestão alimentar aparentemente adequada);
  • aqueles que sentem muita compulsão por doces;
  • nos doentes com diabetes, a suplementação deve ser combinada em conjunto com o seu médico, uma vez que pode interferir com o efeito da sua medicação.

Em indivíduos com resistência à insulina a suplementação tem melhores resultados e quanto pior é a desregulação, maior é o efeito do crómio.

Os estudos com resultados mais positivos utilizaram no mínimo 200 µg de crómio por dia e um máximo de 1000 µg na forma de picolinato de crómio ou nicotinato de crómio.

Não há efeitos adversos descritos, a não ser em estudos animais em que se utilizaram doses muito superiores às já testadas em humanos.

Se tem algum grau de desregulação da glicemia ou se já é diabético poder a medição dos níveis de crómio sanguíneo e a consequente suplementação.

Ingira alimentos integrais sempre que possível.

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